Objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas
23/02/2021 07h02 - Por Governo do Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) colaborará com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na implantação da Política e Plataforma Nacional de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura. A previsão é de que ambos sejam lançados em junho deste ano.
O Brasil concentra 20% de toda a biodiversidade do planeta.
O objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado sobre a biodiversidade do país para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas.
"O Brasil é uma potência agroambiental. A gente precisa saber o patrimônio que tem. É uma questão de segurança nacional", afirmou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, destacou que uma das formas de colaboração do MCTI poderá ocorrer por meio da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP), com a conexão de todos os participantes do projeto.
Além disso, ele sugeriu a criação de um sistema de captação de informações para abastecer a Plataforma Nacional de Recursos Genéticos. "Esse projeto é bom para o país e importante para a segurança alimentar do Brasil."
Atualmente, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coordena uma plataforma de recursos genéticos.
A ideia é expandir essa plataforma nacionalmente, com a inclusão de outras instituições públicas e privadas, como universidades e institutos federais, além de representantes dos setores agrícolas.
A nova plataforma deverá contar com um sistema nacional e uma rede nacional, que poderão ser ados pelos setores público e privado e também alinhados internacionalmente.
De acordo com o Mapa, a implantação de uma Política e Plataforma de Recursos Genéticos tem como diretrizes garantir a soberania, segurança alimentar e nutricional do país, valorizar a agrobiodiversidade nacional, evitar a erosão genética e promover a diversificação da base alimentar.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações