Os interessados em se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio - (ENEM), tem até às 23h59 desta sexta-feira (06). O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplicará as provas em 9 e 16 de novembro, nas 27 unidades da Federação.
Nesta edição, além de concorrer a vagas de graduação em universidades públicas brasileiras, em instituições do exterior e de bolsas de estudos em faculdades particulares, os candidatos maiores de 18 anos voltarão a poder utilizar o resultado da prova para conseguir o diploma do Ensino Médio, caso ainda não tenham.
"A norma altera a Portaria MEC nº 458/2020, com o intuito de contribuir para a valorização do Enem como instrumento de política educacional, reforçando seu caráter de avaliação da conclusão da educação básica e sua capacidade de atender aos diferentes perfis de participantes", afirma o Ministério da Educação (MEC) sobre as diretrizes da edição 2025, publicadas a sexta-feira (23/5).
A validade da prova como certificação de conclusão do ensino médio e declaração parcial de proficiência na etapa de ensino havia sido descontinuada em 2017. Na época, a determinação foi de que esse papel seria exclusivamente do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Agora, os brasileiros maiores de idade ainda sem diploma de Ensino Médio poderão recorrer tanto ao Encceja, quanto ao Enem para conseguir a certificação.
NOVIDADE
Outra novidade é que agora, os alunos do 3º ano do Ensino Médio da rede pública terão disponível, a pré-inscrição automática.
Conforme o edital, os regularmente matriculados no 3º ano do Ensino Médio das escolas públicas estarão automaticamente pré-inscritos, mas mesmo assim, eles precisarão ar a página do participante para confirmar as informações e escolher a opção de línguas da prova.
"Pela primeira vez, os alunos concluintes de escola pública estarão com inscrição pré-preenchida no sistema, uma forma de simplificar o processo e estimular a participação, disse o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana.