Dourados
O Great Place To Work®, consultoria global que trabalha com a missão de construir uma sociedade melhor, evidenciando a valorização de ambientes de trabalho mais saudáveis, acaba de divulgar a 15ª edição da premiação das Melhores Empresas Para Trabalhar™ GPTW Centro-Oeste. O estudo foi realizado em 2025 e teve como base um total de 345 empresas participantes, notável alta de 31% em relação à edição anterior.
Para se qualificarem para o ranking, as companhias precisavam ter no mínimo 30 funcionários. Entre as 71 reconhecidas como as melhores, 11 são empresas de pequeno porte, 50 de médio e 10 de grande porte.
As empresas premiadas se distribuem em 4 estados brasileiros, com destaque para Goiás, com 30 empresas, seguida do Distrito Federal com 25, Mato Grosso com 10 e Mato Grosso do Sul com 5.
No ranking GPTW Centro-Oeste de 2025, empresas de 13 setores distintos foram reconhecidas. Entre os principais, destacam-se o de Tecnologia da Informação, com 11 empresas premiadas, Serviços Financeiros e Seguros (10) e Agronegócio (7). Os setores de Tecnologia da Informação, Serviços Financeiros e Seguros e Varejo apresentaram o maior crescimento em relação ao ano anterior, respectivamente, 57%, 25% e 67%.
O ranking mostra ainda que entre o perfil etário que compõe As Melhores Empresas para Trabalhar, a faixa etária até 25 anos que apresentava participação de 25% em 2023 caiu para 17% em 2024, com leve recuperação para 18% em 2025.
Quanto à faixa etária de 26 a 34 anos, essa se manteve estável ao longo dos últimos anos, assim como a do grupo de pessoas que estão entre 35 a 44 anos, e também de 45 e 54 anos no período analisado.
Analisando a distribuição de tempo de casa dos colaboradores em 2025, observa-se que a maioria está no máximo há dois anos nas empresas, representando 46% em 2025, com um aumento de 3% comparado ao ano anterior (43%) e de 4% quando comparado com 2023 (42%). O total de colaboradores com menos de 2 anos de casa vem apresentando crescimento constante desde 2023. Por outro lado, a faixa de 6 a 10 anos de casa apresentou uma queda de seis pontos percentuais no mesmo período, saiu de 19% no ano de 2023 para 13% em 2025. Já as faixas de 11 anos ou mais apresentou variação de um a dois pontos percentuais e hoje representa 15% dos colaboradores.
Nesta edição, as mulheres ocupam 38% das posições entre as empresas premiadas, um número abaixo da representatividade feminina na população do Centro-Oeste, que, segundo o Censo do IBGE de 2022, é de 50,8%. Esse dado evidencia uma predominância masculina nesses ambientes corporativos, que equivale a 62%. Além disso, pessoas de outros gêneros representaram menos de 1% do quadro de colaboradores nos últimos três anos. Esses números reforçam a importância de avançar na criação de ambientes de trabalho que sejam verdadeiramente Great Place To Work® FOR ALL, com foco na promoção da inclusão e da equidade de gênero.
Segue baixo também o número de mulheres em cargos de liderança. Na posição de alta liderança, as mulheres aram de 29% em 2024, para 26% atualmente. O mesmo acontece na média liderança, de 30% em 2025 para 44% em 2024. Já nas outras posições de liderança houve um aumento, de 28% para 37%.
Já em contraposição aos cargos de alta e média liderança, o percentual de CEOs mulheres cresceu em 2025, registrando 23% de participação ante 19% do ano anterior.
Ao olharmos para o IVR (Índice da Velocidade da Inovação) das empresas premiadas, a métrica que mede o nível crucial da velocidade e agilidade organizacional, quantificando a capacidade da força de trabalho de se adaptar e inovar, temos uma queda de 2% nos indicadores de 2025 em relação a 2024, ando de 25% em 2024 para 23% em 2025. Já no estágio de atrito (no qual a inovação é truncada) a quantidade de empresas caiu de 42% em 2023 para 38% nos dois anos seguintes.
Esses dados apontam para uma oportunidade valiosa para que essas empresas avancem em termos de inovação em seus ambientes de trabalho. Além disso, a região se destaca por contar com uma proporção mais elevada de empresas em estágio avançado de inovação, quando comparada à média nacional das Melhores Empresas Para Trabalhar no Brasil em 2024, que foi de 20%.
Já nos estágios de inovação, a maioria das empresas premiadas se encontram no período funcional (39%), 38% em atrito e 23% no acelerado. Já as não premiadas encontram-se 10 pontos percentuais abaixo das premiadas no estado acelerado, com 13% e também 32% no funcional e 54% em atrito.
Com a pesquisa, percebe-se que desde 2023 o maior motivo pelo qual as pessoas permanecem nas empresas premiadas é a oportunidade de crescimento (43%), seguido de qualidade de vida (27%), alinhamento de valores (13%), remuneração e benefícios (14%) e a estabilidade (3%).
Confira o ranking neste link: