Dourados
01/01/2021 12h50 - Por: Flávio Verão
Diante do cenário de pandemia do coronavírus e da condição em que pegou a istração municipal de Dourados, o prefeito Alan Guedes (Progressistas) disse que a "esperança será a marca de 2021 e do seu mandato e que os problemas da cidade serão também dele".
Bastante emocionado, tomou posse junto ao vice Dr. Guto, logo após a também solenidade de posse dos 19 vereadores eleitos. O evento ocorreu na Câmara Municipal.
Em discurso, Guedes agradeceu o apoio dos douradenses que acreditaram em seu trabalho e o elegeram para o mandato 2021-2024. "Sou filho da democracia e a soberania de votos nos conduziu até aqui. Tenho amor pela minha cidade e a partir de hoje os problemas da cidade serão nosso", disse o prefeito.
Vereador mais votado nas eleições, Jânio Miguel (PTB) discursou em nome dos demais parlamentares. Ele disse que muito ouviu pelas ruas que Guedes "teve sorte" ao vencer as eleições. O prefeito teve como principal concorrente o deputado Barbosinha (DEM), apoiado pelo governador.
"Alan, embora jovem [35 anos], já disputou seis eleições, é gabaritado e está pronto para conduzir o nosso município", destacou Jânio. Disse ainda que o prefeito é uma pessoa de fácil o, sendo uma grande qualidade, e espera que continue desse jeito.
"A forma como vocês trabalham em família (citou a presença do pai de Alan, o advogado Eudélio Mendonça, e a esposa do prefeito Kely França) vai garantir o sucesso do seu trabalho na condução política", desejou Jânio Miguel. Ele aposta que o secretariado também seja ível para que a Câmara e a Prefeitura possam trabalhar em sintonia.
De urgência
Após a solenidade de posse, Alan Guedes falou com a imprensa. Ele disse que as questões mais urgentes são da Educação e da Saúde.
Na educação precisa resolver pontos relacionados ao fim do ano letivo de 2020, para iniciar o processo de matrículas para 2021. Já na saúde, falou que a urgência é resolver imes referentes à Fundação de Saúde, autarquia subordinada à prefeitura e que istra o Hospital da Vida e UPA; bem como estudar a ampliação de leitos para covid-19.
A Fundação acumula dívidas de R$ 30 milhões e sofre com dificuldades de pagar salário de funcionários e fornecedores. Entre as saídas de Alan será a de buscar apoio junto ao Governo do Estado e Governo Federal, para ampliar os recursos na saúde. Para isso, será preciso estreitar relacionamento junto a Reinaldo Azambuja.
A limpeza pública da cidade também foi citada pelo prefeito. Ele pretende fazer um contrato emergencial para tirar resquícios de sujeira que estão desde o temporal de outubro, bem como para tirar o matagal que toma conta de bairros e canteiros centrais.
Alan disse ainda que está analisando os servidores comissionados empregados pela ex-prefeita Délia Razuk. Há cargos de importância como na área da saúde que não podem, segundo ele, receberam baixas sem estudo. No entanto, até sexta-feira da semana que vem poderá sair a lista de exonerações.
Quanto ao salário dos servidores de dezembro, pago em janeiro, disse que até ontem não havia dinheiro em caixa para pagar todos. "Temos que ver se entrará recursos federais para os próximos dias", argumentou.