A Justiça de Mato Grosso do Sul analisou nesta quinta-feira (27) o habeas corpus e manteve a liberdade de Francisco Cezário de Oliveira, de 78 anos. Além dele, outros 6 envolvidos no suposto esquema que teria desviado mais de R$ 6 milhões do esporte do Estado foram soltos com tornozeleira eletrônica e medidas cautelares.
Os outros acusados do esquema foram identificados como – Aparecido Alves, Valdir Alves, Rudson Barbosa, Umberto Alves, Francisco Carlos e Marcelo Pereira. Todos foram presos durante a Operação ‘Cartão Vermelho’ do Gaeco.
De acordo com o advogado de defesa, André Borges, o mérito do habeas corpus foi julgado e em votação unânime concedeu a liberdade ao Cezário.
No dia 5 de junho, o presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) tinha conseguido a liberdade após sofrer uma suspeita de infarto. Ele foi transferido às pressas ao Hospital da Cassems, por onde ou pelo procedimento chamado cateterismo.
Na data, a defesa pediu para que fossem impostas medidas cautelaras já que se trata de um paciente idoso e acometido por doenças graves – diabete tipo 2, hipertensão e cardiopatia – stent – é uma prótese inserida para restaurar o fluxo sanguíneo. E, agora, o Tribunal da Justiça concedeu a liberdade por entender que não é necessária a prisão dos envolvidos no desvio do esporte do Estado.
Operação "Cartão Vermelho" – Francisco Cezário e outros 6 investigados são acusados por desviar mais de R$ 6 milhões do esporte entre o ano de 2018 a fevereiro de 2023. Já no dia 28 de maio, Cezário não compareceu para prestar depoimento à sede do Gaeco.
Já os demais investigados, chegaram a ir ao Gaeco, porém, apenas os dois sobrinhos de Cezário prestaram depoimento alegando que apenas eram prestadores de serviço. Desta forma, Cezário e outros seis alvos da ação foram denunciados pelo Gaeco pelos crimes de peculato – desvio de dinheiro ou bem público, liderar organização criminosa, furto qualificado, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.